Deusas com espadas exageradas
Zombies em poses acorrentadas
Partes de repressão simulada
Desejos de simulação alterada
Um grito ecoa
No escuro das árvores
Nos lábios da noite
Na planície perfumada
E em olhos verdes
Pela água petrificada
Brilha um canto atravessado
Apenas delicioso
"O Verão acabou
O Verão acabou
Puramente estático
O Verão acabou"
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
Sono
Promessa masoquista
Orgasmo indeterminado
Melancólica conquista
Segredo ultrapassado
Gosto de evocar o sono
Metáfora de geleia
Não sejas derrotista
Jamais acordado
Gosto de ter sono
É como se fosse uma promessa
Gosto de prolongar o sono
Tornar a promessa perfeita
Leite define o frio
Palavras são geladas
No outro além
Insónias consubstanciadas
Quem inventou o sono de dia foi uma fada
Presa numa emboscada
Mais uma faceta do equilíbrio
De onde é que vem o sono?
(Escrito Com B.)
Orgasmo indeterminado
Melancólica conquista
Segredo ultrapassado
Gosto de evocar o sono
Metáfora de geleia
Não sejas derrotista
Jamais acordado
Gosto de ter sono
É como se fosse uma promessa
Gosto de prolongar o sono
Tornar a promessa perfeita
Leite define o frio
Palavras são geladas
No outro além
Insónias consubstanciadas
Quem inventou o sono de dia foi uma fada
Presa numa emboscada
Mais uma faceta do equilíbrio
De onde é que vem o sono?
(Escrito Com B.)
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
Nada Mais
Não sei como me sinto.
Vario demasiado para me definir exactamente.
Escolhas...desilusões...realidade.
Perdem-se os desafios magistrais, os actos tornam-se irrelevantes.
Separar a carne do corpo torna-se um vício angustiante...acho que flutuo...vou falando...ensonado... de mistérios e tabus, almas e confusões...sobreponho vontades mal calculadas com sabores estranhos sempre naturais e submissos.
Lido com uma mortalidade que não consigo combater com tantos pensamentos atravessados.
Reservo-me para quem escolhe a sintonia, e partilha alguma angústia, de pensar, sentir, observar, de querer tudo...ou nada...intensamente.
O mundo dentro é mais seguro.
Interferindo em todo o espaço real desejei comprar palavras.
As ideias tocam-me...completam-me... e ao fundo a música desesperada ainda se ouve...as vibrações antes ribombantes vão-se perdendo perante uma lua convidativa ilusória... o chão de paralelos reluzentes...recheados de criação...momentânea...não se vai mover...quero continuar a compreender...afogar-me nervosamente num canto poluído nunca distorcido de identificação aproximada... onde não se pede licença para falar...quero voltar...
Todos os demais são insectos
Finjo-me de inocente nas perguntas...talvez seja...não quero nada mais.
Nada mais.
Vario demasiado para me definir exactamente.
Escolhas...desilusões...realidade.
Perdem-se os desafios magistrais, os actos tornam-se irrelevantes.
Separar a carne do corpo torna-se um vício angustiante...acho que flutuo...vou falando...ensonado... de mistérios e tabus, almas e confusões...sobreponho vontades mal calculadas com sabores estranhos sempre naturais e submissos.
Lido com uma mortalidade que não consigo combater com tantos pensamentos atravessados.
Reservo-me para quem escolhe a sintonia, e partilha alguma angústia, de pensar, sentir, observar, de querer tudo...ou nada...intensamente.
O mundo dentro é mais seguro.
Interferindo em todo o espaço real desejei comprar palavras.
As ideias tocam-me...completam-me... e ao fundo a música desesperada ainda se ouve...as vibrações antes ribombantes vão-se perdendo perante uma lua convidativa ilusória... o chão de paralelos reluzentes...recheados de criação...momentânea...não se vai mover...quero continuar a compreender...afogar-me nervosamente num canto poluído nunca distorcido de identificação aproximada... onde não se pede licença para falar...quero voltar...
Todos os demais são insectos
Finjo-me de inocente nas perguntas...talvez seja...não quero nada mais.
Nada mais.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
domingo, 2 de dezembro de 2007
Na Mesa Do Sol
O respeito não se conjuga completamente com a inocência.
Quero os dois.
Forte reconhecimento por conversas agora vivas, sorrisos moldados a partir de palavras, as potencialidades de exageros não comprometidos.
Suscitem o universo de cada vez que saborearem a essência premeditada de alguém que partilha o toque e a voz.
Embate.
Descende cada vez mais.
Imiscui-se em todo o lado.
Mais fácil de apreciar do que combater.
A chuva é feia.
Quero os dois.
Forte reconhecimento por conversas agora vivas, sorrisos moldados a partir de palavras, as potencialidades de exageros não comprometidos.
Suscitem o universo de cada vez que saborearem a essência premeditada de alguém que partilha o toque e a voz.
Embate.
Descende cada vez mais.
Imiscui-se em todo o lado.
Mais fácil de apreciar do que combater.
A chuva é feia.
Espelho Intermitente
Repetição repetição repetição
Novidade desvendada
Paranóia certa
Não apetece nada
Nunca
Nem futuro
Distúrbios fascinantes
Adereços provocantes
Destino repreendido
Chaves e ideias
Multiplicadas
Sombrias
Mas a sério
Diverte-te
Sozinho por aí
À vontade
Transforma a noite
Romanticamente
Olha de novo
Agoniado
Por um espelho
In-ter-mi-ten-te
Novidade desvendada
Paranóia certa
Não apetece nada
Nunca
Nem futuro
Distúrbios fascinantes
Adereços provocantes
Destino repreendido
Chaves e ideias
Multiplicadas
Sombrias
Mas a sério
Diverte-te
Sozinho por aí
À vontade
Transforma a noite
Romanticamente
Olha de novo
Agoniado
Por um espelho
In-ter-mi-ten-te
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