(a norma e o absoluto)
No som da optimização, a transmissão da identidade aproximada do feminino mundo.
O antigo que já nada suscita, a própria presença é gasta e previsível desde a palavra primeira.
As semi-presentes latejam. Por um lado a possibilidade aberta numa dimensão concebível. Mostra um choro confortável, fácil de lidar. A ponderar então, rápida droga de conforto aparente, definitivamente funcional. O outro caso passa por uma resolução furtiva. Problemática depois da waterfall. Talvez seja melhor deixá-la repousar. Problemas que lida com reacções contraditórias e línguas regulares no jogo da escondida.
Por fim, a vertente mais forte, que entrelaça e descobre, que liga e conecta. Ultrapassa.
Passado e Futuro com passagem pelo Presente, pelo Agora.
Pensando-a afastada da minha realidade, volta a fazer-se notar. Não sei o que prefiro, sofre-se na ausência total, mutila-se na ausência parcial. Mutilado por pequenos pedaços dela. Recusará a minha essência total e absoluta disponível para cada fibra do seu corpo absorver. Lembrou-me que é a minha musa, não o sabe, não o deve saber. Talvez o saiba em diminuto. Provavelmente calcula levemente o seu impacto mas não o desejo imenso que me oferece e retira. Inspira-me, faz-me querer sobrevoar qualquer horizonte ou nuvens com aspirações de Céu. Ela é a Grandeza sem qualquer tipo de ilusão. Tudo que faz, pensa e diz está correcto. Isto não pode ser uma generalização. É perfeita e imperfeita. É exactamente tudo. Suscita-me, faz-me interiorizar a missão primitiva de melhoramento. A definitiva promessa. Continuo perdido nas suas sílabas perfurantes. A sua mente. As suas ideias em ascensão. A partilha, a troca incansável, o que seria, o que poderia ser. Será real o que (não) temos? A sua cara. Aquela cara. E um corpo. Provoca-me, tudo nela me provoca, tudo relacionado com ELA grita por mim. Vendi-lhe a alma. E nem pedi nada por essa aquisição. Foi uma oferta. Isto. O que aconteceu hoje em mim. Ela aconteceu-me. Inalienavelmente.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
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