Alongar a pele branca, pacotes de leite e malabarismo exibicionista para agradar para agarrar a simpatia dela sentada em escada severa, gesticula com gravidade, mostra a confusão das cores, coisas que se mexem e desaparecem, vamos animar, divirto e provoco comichão, visto-me de outra coisa qualquer e fico em frente, para dissipar, visto-me e entro numa REALIDADE ALTAMENTE COLORIDA!
Queria agradecer a toda a gente que me agradeceu e que tornou possível esta possibilidade, imagem como ode a ruínas em movimento, pernas ásperas permitem libertação, accionam estabilidade ao desejo criador, epifania emancipadora, castigo nuclear pede continuidade, pede vibração epiléptica portadora de sentimentos inclassificáveis, o que ocorre não se responde com uma palavra, o esterno estala momentaneamente, neste colapso peço-te cálcio, peço-te para não definires nenhum arrepio, pele do tamanho de neve, hoje animo-te com o poder da transfiguração, a cor da tua estátua pertence ao corpo do cosmos, enquadrada e multifacetada!
Há mais para dizer do soutien-estrela, desceu ao mosaico, vítima de confiança, esta casa tem uma bíblia na entrada, letras miudinhas, semi-nova, facilmente influenciável, é improvisável construir uma casa de memórias, o sofá garrido laranja não sobrevoa a sala, está fixo no chão, em frente à televisão, lá se massaja o áspero das pernas, retira-se com ávida garra os vestígios de contacto. Primeiro ponto final da trilogia. Eis o toque como acção reafirmadora, descritiva. Permite relembrar subtilmente sem floreados exagerados. O que se vê e não escapa. Pó inofensivo de imaginação. Almofada. A clarividência da simplicidade.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
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