E estava a ver televisão a debater-se consigo sobre nada a perguntar-se porque jantava sozinho no restaurante mais mediano dos arredores. Casaquinho roxo, t-shirt rosa, cheiro de mini-pizza a invadir-lhe as narinas. Preferia camarão, mas não ousava que esse pensamento o chateasse. Não era feio, apenas não tinha ninguém a quem recorrer. Seria amigo de uma criança se não fosse socialmente estranho.
A observar conversas tinha-se tornado imune à estupidez. Nada o chocava, nada o transtornava, nada o irritava, nenhuma voz ou entoação o incomodava.
Até ter começado a falar com ruivas.
domingo, 5 de setembro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
não pcebo... kual é o problema das ruivas? =o
Postar um comentário