No sentido de explorar o esqueleto pede-se licença para sorrir para beber para pedir licença. Realça-se o âmbito nulo, temáticas manchadas de inaptidão vocal, falta de talento ao manipular um discurso. Respira-se pelo túnel, upgrade de emoções fatais, cama vazia, cicatrizes invisíveis em segredo, não podes contar, não deves contar. Uma pequena festa anima meia dúzia, ninguém fala extensivamente sobre pálpebras, comodismo intravenoso, colorido e venenoso. Comete a delícia de uma alternativa dilacerada. Gangs rivais dão as mãos, lomograficamente. Laboratórios de estética são construídos aos suspiros. De cultura, as páginas são intuitivas, estratégicas como xeque precoce. Não se lê por ironia, espirro prolongado que dissipa indícios de dor. Literatura leve flutua e desaparece, auto-ajuda auto-ajuda-se. Temos de terminar. Conversa mundana esgota-se na génese, é por simpatia e habituação que se continua. Uma multidão ri-se mais que um homem. Perguntas assustam, cálculo incalculável, dúvida-abismo. Duas maneiras.
1- Aceitação do eu, espírito e carne, processo sublimado sem anestesia, o outro lado do espelho, vê-te a ti sendo outro.
2- Reconhecimento, morte da aceitação, o corpo como veículo para a auto-destruição.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
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