quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Parabolizando

Um dia como outro na janela vidrava, agulhas estéticas estilizadas influenciavam-se uma à uma, mutuamente, numa ligação sentida, mais que direccional.
Giro como o sol gira como a lua como a lua gira sobre a luz.
Acho que é melhor tentar uma escrita pop, não esta, não pode ser como esta, algo mais fluente e saboroso, que escorregue pelo estômago em doses agridoces.
No Natal compram-se mais artefactos do que brinquedos, sabes como é, sou um daqueles homo-sapiens especializados, mais ambiental que perfurante. Sim, douro na paisagem.
Como aquelas pessoas que se riem sempre, mesmo quando não percebem a piada.
Yeah, criador de defuntos, eduquei-me em lágrimas tiaras.
Apaixonado por uma estrela de ópera. São as mais fashion.
Para mim, claro, porque ninguém lê isto. Sou só um girassol.

Um comentário:

Alma disse...

Podes tentar a escrita pop, mas olha que isso é o que há mais por aí ao pontapé!! Para mim, este tipo de escrita, a tua, é que é saborosa! É sentida e por isso faz sentido! Como vês, alguém te lê... E alguém gosta!
Um abraço,
Alma