Tremendo parto insectual, pago perfume
de lágrimas últimas de lábios trincados
Sem horário réptil ambulante
Contando horas e línguas
Prolongamento de minutos e lapsos
Há a situação da sombra trocada que
gritava surpresa ao caixão do lado
Gritante antítese eu
Aprofundo verdades em rabo de cavalo
Aborrecido no ranger menos minúsculo
Da cadeira raptada
Não me importo muito de narrar o nada
Serei espectador consciente da selva sem dor
Domador profundo de cardumes de metal
Simplesmente algo que sangra com menos intensidade que
a glória razoável de um
inspector sem longitude
Prefiro almas e muralhas Acropolizadas a
Gumes infernais de comodismo estreito
Sei do que percebo e menciono
Sei que Stonehenge é só um conjunto de lascas
Sei que faço parte de um empréstimo
Quando tiverem tempo, devolvam-me
Não tiro a ideia da ideia da ideia da cabeça
Conceito sem ceito, o Mickey é daqueles uns
Mais felizes, sorri ao abrir o guarda-chuva, veloz
no ápice gosto de fantasia aliterada
(ira infantil cortada de futuro)
Talvez a canção em escalas quebradas aqueça
este mundo inverso...
... e triture com salpicos
a invenção de um código novo
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
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Um comentário:
Olá olá
"Serás feiticeira porque és uma ilusão planeada ou apenas uma mera realidade afastada". Terão necessariamente que ser duas coisas contrárias?
Sou feiticeira que enfeitiça. Já alguma vez foste enfeitiçado?
eu gostava... desde que lanço feitiços tornou-se tudo demasiado fácil e perdeu-se a magia da coisa.. irónico han?
Já sigo o teu blog há algum tempo, gosto das tuas palavras e do mistério que transportam. Considera-me leitora assídua :)
Bom fim de semana
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