sábado, 21 de fevereiro de 2009

Sem Assumir Responsabilidades

(profissionalismo do tubarão)

Impresso livro saltando o meio, tens o início e o fim, imagina o meio, como a vida, como a novidade, só tem impacto nas extremidades.
Somos grandes e estáticos, implicamos riscas com riscos no vestuário nominal.
Relva salteada em movimentos ocultos, sugamos o sol como um perfeito anti-vampiro.
Suportamos questões balançadas na dúvida, tornamos as respostas vazias na indiferença.
Muito trabalho o trajecto para fundir o anel, muito profundo o precipício.
Somos aqui.
nA vida que acontece enquanto não fazemos nenhuns planos.

*

(simetria do interruptor)

30 minutos de mais uma palestra que a geração nossa vai absorvendo. Comichão no sítio onde não se chega. Convidava-a para o que ela quisesse, era como ela quisesse dizem as más-línguas no barulho de homens/ tornados/ cães.
Os anjos são casados, a paixão arranjou uma amante única, gravidez é traição.
Choram as hormonas por um riso; debate-se o futuro perto, a incerteza do acordar.
Nunca me lembro do sussurrar que não ouço.
Gostaria de ser verde e irresponsável, sem de nada assumir responsabilidade.
Ninguém pode culpar uma cor, ninguém pode qualificar como impura uma alma cinética com vontade de renovação.
Não sei o intuito explícito da escrita ou sequer do movimento.
Raios laser detectam o mesmo e nem um rasto de migalhas deixei
para me
seguir até
casa.

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