sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Demónio Negro!

Surgiste do interior do estofo de um sofá usado. Confundem-te com larvas, descrevem-te com palavras, louvam a tua etérea nulidade.
Com açúcar coberto transformas-te em pureza: feito de pontinhos de doce, uma brisa leva-te o espírito.
Inocente a tua origem, indecente a tua meta.
Queres tocar num festival de verão.
E adormecer no rio.
Enquanto galáxias e sapos crepitam no silêncio.

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