domingo, 9 de agosto de 2009

Não




Electricidade:

desejo-te o perfeito e o imperfeito
a honestidade de um nome só sem apelido solto
solta-te, pinta os olhos
a actuação é para os visionários da censura

REPETIÇÃO REPETIÇÃO REPETIÇÃO
poetisas feias saboreiam a noite com dicionários nas pálpebras

gosto de entoar o impulso de um puzzle de 3 mil peças
saudades tuas
fode a natureza com a palavra e o esplendor da tua
alma nua

Sensualidade:

fode a estrutura
aniquila o clássico
sensual é o ódio profano da ilusão murcha

O confuso parou no aplauso menor
Jogo torna-se art rock camuflado, rectângulo rival
sede de cegos na fonte, a evidência de nascer em dor diamante

poesia: obrigas o homem a mentir o inverso


és lindo, sabias?

2 comentários:

Feiticeira de Oz disse...

apenas palavras, é o que me apetece escrever.

p-a-l-a-v-r-a-s

soletra.. lê.. não interpretes... o sentido reside no não sentido.

palavras. já lá vai algum tempo karma beavis*

Feiticeira de Oz disse...

afinal sempre tenho cara.. e um nome. sim, tenho um nome que começa por m. *