terça-feira, 4 de novembro de 2008

Teoria Momentânea

O meu amor por orgias é proporcional ao meu ódio por gengivas.
Ah ah. Agora vou falar de bruxas, é preciso ser parvo para falar de bruxas.
Está tudo fodido na minha vida.
Sou lento, sou tudo, traduzo tudo o que sou, sujo e aos farrapos.
Eu não tenho as mesmas capacidades, eu não sou rico como vocês.
Quê? Ai Jesus, que lindo! Tenho as crónicas de momentos sem inspiração no meu bolso interior!
Sou rico em nojice. Sou um porco tão porco.
O espeto da minha imaginação é uma brasa cheia de overdubs.
3 guitarras e um baixo por trás com vontade de sexo anal.
Dizem que há um forno dentro de um forno dentro de um forno com fornos pequeninos a espreitar para dentro do forno.
Se te partir os dentes, o teu sorriso deixa de ser fofo.
Abençoavas-me? Abençoavas-me se te destruisse o confessionário?
Vou violar amigas tuas que não saibam executar riffs perfeitos.
Deixo uma carta de suicídio para a Bela e o Monstro.
Diz-me quem és, não me vou mexer muito, prometo.
Dizem que sou surdo. Dizem muita coisa. Dizem muito.
MUITO. MUITO DIZEM. MUITO.
Dizem que a sepultura é quente.
É apropriado.
O meu mundo sempre foi instrumental.

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