segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

S e m r i t m o

uma mulher sem olhos numa parede sem sonhos e paisagens rectangulares em bicos de pés com sobrancelhas pintadas e mãos de ferro em voz infantil sobre ferro sensual na sepultura eléctrica que não é esta mas a outra que recusa a morte e parece-se a ela e esta elástica de contornos efémeros parece que sabe naufragar num esconderijo hipnótico mas a outra merece também preocupação de mim sim é mais sombra que brilhos e desenvolvida e questiona o fim e espera por mim não como a outra feliz estrangulada em suas pegadas mais indefinidas que certas não como a outra suspensa em infinidade mitológica mito lógico ao consentir possibilidades magenta

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