sexta-feira, 14 de março de 2008

Danças

Cinzento a rebentar um sol castigado
Frutas e árvores quietas nem respiram
Ficam obedientes no íntimo impensável
Psicologia do falso inanimado
Desfigurado por dentro inconscientes vómitos
Luzes de carros prestes a arrancar, vermelho na relva aumentado
Minas, minas de cristal, não

...não simples não...

Sensibilidade ultra-refinada
Não há pormenores, morreram
Atirar o cérebro influente ensopado na tela sonhadora
Artificar palavras comprometidas no plano da audição
Criação!
Paro de escrever, escape

...

Expliquem-me quantos olhos se exibem no êxtase
E fico mesmo a saborear
Fico
Claro
A sério que sim
Juro
Só eu e o meu clip

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