- Olá!
- Bom dia!
- Bom?
- Sim! Dia. Um dia bom hoje.
- Pois, não sei. levantei-me há 17 minutos.
- Certo, mas acredite em mim. Hoje é um bom dia.
- À conta de quê? Há borboletas no ar?
- Algumas...
- Onde?
- Não sei.
- Estão perto?
- Já lhe disse que não sei, mas se encontrar alguma, digo-lhe onde estão.
- É muito simpático o senhor. Como se chama?
- Sylvia.
- Nome bonito. Parece até de rapariga.
- Mais ou menos. Mas já me habituei a estar descalço.
- Eu também! E até se torna mais confortável.
- Claro que sim. Tens lume?
-Algum.
- Era só para saber.
- Muito bem. E como vai o olho?
- Melhorou, agora já posso falar em condições.
- Isso é que é preciso. Eu também ja tive alguns problemas desse género mas curei-os com um pouco de nostalgia.
- Deixe-me adivinhar. Tropeçou no acaso?
- Nem mais! E sinto-me melhor que nunca.
- Sabe como se diz, "À noite todos os gajos são parvos".
- Ora aí está! E com noites assim já só quero dias bons.
- Realmente, está um dia bom, não está?
- Bom dia, mesmo!
- Olá!
domingo, 10 de agosto de 2008
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