Desejos inconscientes
Memórias inconvenientes
No fundo do túnel, a escada
Tremido singelo sensível
Vaga discreta apetecível
Reflexo na berma da estrada
Quero ser o vidro que me trespassa a pele
Quando aperto longe demais
Ser os inúmeros pontinhos que me surpreendem e dançam
Congelados no meu rosto
Gotas de lâminas sublimes que me atingem e soluçam
Sangro leite
Posso contá-las, observá-las, escutá-las
Não param até me deitarem no chão em degrau
Olhos! Olhos! Os vidros têm olhos!
Sou engolido por escadas
Sou absorvido na farsa
Envolvi-me na decepção ardente
De outro tempo, de outra mente...
sábado, 27 de outubro de 2007
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Um comentário:
Tu és um, perdido dentro de ti mesmo.
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